Após seis anos, o Parnahyba Sport Club voltou a jogar no
Campeonato Brasileiro da Série D. Para esta temporada, o presidente do Clube
apostou no trabalho de Pedro Manta, vice-campeão estadual em 2022. Mas com
apenas três meses de trabalho, o projeto desandou e, antes mesmo de Pedro Manta
ir embora, foi surpreendido com a chegada de Oliveira Canindé ao time.
A atitude de contratar um técnico enquanto o outro ainda
estava no cargo, decepcionou Pedro Manta e mostrou um comportamento
antiprofissional da atual gestão do Parnahyba.
Canindé chegou para comandar o time na Série D. O tubarão
começou bem o torneio, mas à partir da 4° rodada o rendimento caiu
espantosamente. Quando o time foi goleado pelo Maranhão, em São Luís.
A explicação foi
escancarada para o público horas depois da derrota, é que todo o elenco estava
com dois meses de salários atrasados.
Nosso jornalismo ouviu vários relatos de jogadores que
estariam recebendo credores no CT Petrônio Portela. Um dos atletas, Jeorge,
deixou o time por não acreditar mais nas inúmeras promessas de pagamento feitos
pela diretoria.
No dia 5 de junho a diretoria do Parnahyba resolveu pagar um
dos meses em atraso. É importante lembrar que a Lei Geral do Esporte, estabelece que
atletas de futebol podem rescindir contratos com o clubes após 90 dias sem
receber.
A bolha confirmou com membros do conselho do Parnahyba que toda
a comissão técnica do time não recebe pagamentos há mais de três meses. Isso
pode explicar a falta de rendimento dos jogadores, e os seis jogos sem vencer no
campeonato.
Além disso, a crise instalada na gestão de Eureliano Barros
tem desanimado a grande maioria da torcida do Parnahyba. De acordo com
levantamentos feitos através de informações da CBF (Confederação Brasileira de
Futebol), a bilheteria do último jogo da série D, não passou de 408 pagantes. O
número mostra uma queda de 65% do público com relação à média registrada nos
jogos do campeonato piauiense.
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