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Eureliano Barros - Presidente do Parnahyba Sport Club / Foto : Tribuna de Parnaíba |
Em uma decisão que
surpreendeu os que acompanham de perto o assunto, a prefeitura de Parnaíba publicou
um decreto revogando a doação de uma rua que havia feito em julho deste ano,
para o Parnahyba Sport Club.
O decreto foi publicado no diário oficial do município no
dia 11 de novembro. No documento o prefeito Mão Santa (União), revoga a doação da
rua Madeira Brandão que já havia passado por intervenções como a construção de muros, ampliando
o tamanho da área do centro de treinamentos do time.
Mas de acordo com o vereador Zé Filho Caxingó (PL), a doação
que o município fez em julho deste ano, era ilegal.
“Primeiro que eles tinham que submeter essa doação ao
plenário da câmara, e não fizeram” disse o vereador.
O vereador considera que a doação foi feita de última hora,
e que poucos tomaram conhecimento.
“O secretário de governo do prefeito, que assinou o
documento de doação como testemunha, disse na câmara que não tinha conhecimento
do assunto. Eu o chamei de mentiroso na oportunidade” comentou Zé Filho.
Para dar solução ao impasse que se criou diante da doação da
rua, e agora com a revogação do ato. O assunto aguarda um parecer da comissão
de legislação e justiça da câmara da
câmara de Parnaíba, que pode colocar em votação a matéria na sessão
ordinária da próxima segunda-feira (21).
O presidente do Parnahyba Eureliano Barros disse que conta
com o apoio dos vereadores, com quem já se reuniu para explicar a importância
de manter a doação como está, já que as obras iniciaram e seria um prejuízo
voltar atrás.
Eureliano politicamente sempre foi aliado da família Moraes
Souza, tendo recebido apoio total da família nas eleições do time, quando foi eleito
presidente. Durante a campanha eleitoral de outubro, um desentendimento entre os
coordenadores da então candidata a deputada estadual Gracinha Mão Santa, filha
do prefeito, e Eureliano estremeceu as relações entre a família e o presidente
do time.
O ato de revogar a doação da rua, aparentemente pode soar
como um direito que o município tem. Mas fica claro que a gestão que deveria ser
impessoal, tomou partido após o desentendimento que houve entre a campanha da
filha do prefeito com o presidente do Parnahyba. A decisão agora está nas mãos
dos vereadores. No plenário da câmara, Mão Santa não tem a maioria dos votos a
seu favor.
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